sábado, 23 de outubro de 2010

Julgar ou Agir?

Primeiramente, todos já sabem o conceito de economia, e que ela, diga-se de passagem, visa apenas o lucro. Seria possível atingir um "estado" de economia fraterna e igual para todos do jeito que estamos vivendo hoje? Não é novidade que atualmente, todos nós estamos divididos em classes sociais, onde todos apenas querem o melhor para si mesmos sem se preocupar com as necessidades dos outros. Uma economia igualitária, na minha opinião seria possível sim, se as pessoas praticassem o que os budistas chamam de "desapego". Honestamente, não sei qual é o real significado desse desapego, mas entendo que seria basicamente não se apegar ao material para e buscar a paz de espírito.
Mas afinal porque o ser humano dá tanto valor às coisas materiais? Alguns justificam que são coisas de extrema necessidade em seu dia-a-dia, outras afirmam que apegam-se ao material por ser fruto de muito trabalho e esforço. Pessoalmente, eu dou bastante valor as coisas materiais. Todos nós damos valor, pois acabam facilitando nossas vidas, e assim, estamos contribuindo com o que? O capitalismo.
Com certeza se não nos preocupássemos tanto com o valor das coisas, e sim com nossas necessidades e as dos outros, o valor emocional, o sentimentalismo, o mundo seria realmente muito melhor. Mas é claro que por mais que todos defendamos essa tese, por mais que todos apoiem essa ideia toda de um mundo melhor e etc, nunca praticaríamos a real solidariedade e a valorização do sentimento.
A felicidade, no meu ponto de vista, depende muito de como você a vê, de como você se sente, e de como você vive. Ela é instantânea, momentânea, é um ponto de equilíbrio que a qualquer momento pode se desfazer. Se todos seguíssemos o que falamos sobre preservação, economia, amor ao próximo, penso que seriamos todos felizes, não só por não quase nos matarmos para nos adequarmos ao capitalismo, mas também porque nos contentaríamos com o que temos, e o que sentimos.
Mas, o ser humano é ambicioso e teimoso, e continua lutando para estar no topo dessa pirâmide capitalista, que a cada dia têm derrubado mais homens iludidos com o poder, e cegados pela ganancia, e tentados pelo sucesso. Ninguém realmente se importa com o bem estar de quem está próximo de si, nos importamos em ter mais e mais, como se isso nos garantisse "um lugar no paraíso" ou algo do gênero. Tudo isso pode ser uma grande besteira. Ou não, em parte. Acredito que não deixa de ser verdade, mesmo talvez sendo apenas mais um pensamento "filosófico" que às vezes, passa por minha cabeça. Penso que talvez um dia deixaremos de ser "cegos" pela economia, e assim saberemos o que realmente é verdade, e o que realmente nos faz bem.  E diante desse pensamento todo, surge uma única pergunta que acho que eu não saberia responder, o que ganhamos com tudo isso, e o que realmente importa? Você saberia responder?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fuja com o meu coração,

Fuja com a minha esperança, fuja com o meu amor... (8)
Hoje resolvi fazer algo diferente. Não vou começar escrevendo sobre o que eu andei pensando ultimamente, não vou iniciar a frase com uma palavra rotineira, não vou escrever sobre a vida, resolvi hoje escrever sobre mim. 
Realmente acho uma coisa idiota isso de esperar o príncipe encantado, sonhar que vive num conto de fadas e etc, isso sempre foi algo que em repugnou, não só por ser utopia, mas por ser tosco mesmo. Desde que entrei nessa coisa toda de amor, e de me apaixonar e tal, sempre achei também que além de idiota, isso era impossível. Não que hoje eu ache isso possível, mas eu vejo o quanto já pensei errado sobre esses assuntos que hoje se tornam tão presentes na minha vida.
Em momentos da minha vida, posso jurar que acreditei que amor, não passava de uma mentira, uma ilusão, e ele é, é uma mentira, uma raridade perdida entre as verdades que conhecemos, é apenas uma linda ilusão que poucos tem o prazer de viver. E agora, sim, eu sou alguém que até pouco tempo achei que nunca seria; uma idiota apaixonada.
Acredito que todos os que amam são idiotas, sim. Somos idiotas por esquecermos o que é bom pra nós mesmos, somos idiotas por praticamente vivermos por outra pessoa, dependendo de outra pessoa, viciados em outra pessoa. Confesso também que nunca esperei que algo bom assim acontecesse comigo, isso de sorrir por qualquer coisa, de contar os minutos que faltam pra poder nem que seja, conversar com alguém especial.
Provavelmente qualquer pessoa, ou até todas que lerem isso, acharão tosco, que isso não passa de uma emoção passageira que todos vivem e que logo se renova. Já ouvi isso várias vezes, já ouvi tanto as pessoas dizerem para eu deixar de ser cega, de voltar pra vida antes que eu me machucasse, e assim eu paro pra pensar, e não entendo como antes eu não enxergava, assim como essas outras pessoas, o que era o amor de verdade, que não é ficar o dia inteiro pensando em alguém, falando em alguém, sonhando com alguém, e sim, querer uma vida, um futuro, ter a esperança da felicidade ao lado de uma pessoa que te conhece, que gosta tanto de você, que faz com que seus defeitos virem qualidades, isso pra mim é o amor, é querer ser uma pessoa melhor, simplesmente para fazer outra feliz. 
Penso várias vezes ao dia, o quanto sortuda eu sou.  Não por isso de amor e tal, mas por conseguir sentir o que sinto sem restrições, sem medo, por poder dizer, querer gritar alto pra todos ouvirem o quanto feliz eu sou. E isso tudo, posso dizer sem exagero que é consequencia desse sentimento, tudo hoje gira em torno disso, do amor, da felicidade. É, eu sei, sou uma idiota apaixonada, e posso dizer que tenho orgulho disso.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

E quando os seus planos se desfazem na areia,

O que você desejaria se tivesse uma chance? ♪
Então, ultimamente ando um pouco confusa comigo mesma, pois ando discutindo com minha mente o que eu sempre digo, e o que eu sempre faço. Acho que todos nós somos assim, idealizamos algo, às vezes algo pessoal baseado em uma utopia pronta e barata que a sociedade nos oferece, praticamente atirando em nossas mãos seus conceitos feitos e suas ideologias sem valor.
Sempre achei que entenderia a vida e as coisas depois que tudo chegasse ao fim, após eu entender do que tudo se tratava, após eu descobrir o que realmente era conhecimento, sempre achei também que por toda a minha vida, seria assombrada pelos mesmos medos, e teria sempre as mesmas qualidades. Sempre achei que as coisas eram imutáveis, uma palavra, um significado, uma relação. Achei que podia confiar nas pessoas sempre, achei que nunca me machucaria com uma simples palavra. Faz tão pouco tempo, que parece que foi ontem que eu vi esses pensamentos se despedirem, irem embora e me deixando aqui, confusa, estressada, sem entender nada, e sem vontade de descobrir como agora realmente seria. 
Acho engraçado quando penso que sempre acreditei no mundo e nas pessoas, e dei adeus a isso tudo, a toda essa crença ao ouvir uma só palavra. Engraçado também é ver que sempre acreditei que os sonhos, as metas, tudo era possível e alcançável, e que deixei de acreditar isso quando me desapontei comigo mesma. Não digo que é engraçado, mas acho estranho hoje ver que já acreditei que nossa alma um dia nos diria o que fazer, que a saudade, a tristeza eram apenas temporárias e logo desapareceriam, e hoje sei que estão sempre aqui, mesmo que escondidas atrás de uma porta que chamamos de alegria, elas estão aqui, e elas trazem consigo novos medos, temores, crenças.
Esplêndido isso que chamamos de vida, não?  Quando achamos que conhecemos tudo, que temos certeza, que agora sim sabemos o que fazer e o que vai acontecer, ela muda completamente, fica do avesso e temos que nos virar de novo. Confesso que sempre fiquei chateada com isso, essa coisa toda de se decepcionar, de cansar de tentar correr atrás e aprender, cansei, mas logo, continuei, até entender que temos não só apenas uma vida, como também temos apenas uma chance. O que eu pediria se tivesse outra? Bom, acho que não mudaria nada, não modificaria nem um pontinho ou uma vírgula de meu trajeto até aqui. Por quê? Porque hoje sei quem sou, sei porque estou aqui, não mudaria nada, não diria nada, não teria mais cautela, muito menos mais coragem, pois agora sim eu sei, eu entendo porque cada tristeza, cada tombo me fez sofrer, e sei também que isso não me trouxe nada além de aprendizado. Tudo na vida é temporário, e quando você menos esperar, terá outra metamorfose instantânea em sua mente, e o porquê de tudo isso? Pra mim, se não fosse assim, não seria tão divertido. :D


(Airplanes - B.o.B feat Halley Williams)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Então diga a todo mundo,

O único a andar ao meu lado, eu sei que você vai encontrar seu próprio caminho quando eu não estiver com você. ♪

As vezes eu me sinto uma completa idiota. Me sinto um lixo, me sinto inútil, sem valor, e geralmente me sinto assim por causa das outras pessoas. Já ouvi milhares de vezes que o nosso primeiro amor deve ser o amor por nós mesmos, que devemos acima de tudo buscar o melhor para si, amar e reverenciar seu próprio ego, seu próprio bem, mas pra mim não é bem assim...
Posso conhecer todos os ditados, ou não conhecer nenhum. Posso saber o que é bom e o que é ruim, posso ser apresentada a todas as crenças, diferenças, culturas, sentimentos, conhecimentos, mas não significa que eu vá seguir alguma coisa, ou que eu realmente a conheça. O ser humano é assim, ou é completamente extremista, ou então segue um "meio termo", eu pessoalmente sou adepta do extremismo. Quente ou frio, amor ou ódio, bem ou mal, tudo ou nada. Pra mim não existe meio termo, não existe "quase lá", e isso muitas vezes me faz entrar em conflitos comigo mesma, com meus pensamentos, como eu consigo ser idiota ao extremo na maioria do tempo.
Com certeza todo mundo já foi enganado alguma vez na vida, teve sua confiança traída. Não que eu guarde algum tipo de tristeza ou rancor por algo que tenha me acontecido, mas isso marca em quem somos, em nossa capacidade de confiança, e por mais que eu me esforce, é difícil confiar plenamente em alguém, é difícil compartilhar tudo que tenho dentro de mim com qualquer pessoa, tudo se torna complicado quando se exige confiança, e porque?
Já ouvi de muitas pessoas que eu sou inocente quando se trata de assuntos específicos, que eu sou otimista demais, que não vejo o mal nas coisas e nas pessoas, e parece que só agora que a "ficha caiu", que eu entendi tudo o que se passava além da minha mente insana e cheia de fantasias, depois de tanto tempo eu entendi o porque, entendi o motivo de tudo, e parece que estava tão claro, parece que sempre esteve ali, logo em minha frente, e eu me negava a ver. Realmente, sou ridiculamente otimista, e fácil de ser enganada. Roubar uma lágrima minha é como roubar doce de uma criança, e parece que quanto mais difícil isso fica, mais as pessoas gostam de enganar, de ver nossas ruínas, todos os nossos sonhos transformados em pó. Já faz muito tempo que venho refletindo sobre tudo isso, e confesso que foi só agora que eu entendi o propósito das coisas e das pessoas, sei que posso muito bem ser enganada novamente, e muitas vezes, mas agora eu sei porque, e me sinto completamente lesada por entender só agora, entender que só existe evolução com sofrimento, que só existe mentira quando se há uma verdade a ser escondida, que só existe confiança com merecimento, e amizade, bem, acho que o propósito disso eu ainda não descobri, mas que me faz bem e me faz uma pessoa feliz, isso eu não posso negar, e é isso que me faz sentir como se eu fosse a pessoa mais idiota do mundo. Pra que existem ditados, caminhos, propósitos, se cada um acaba encontrando os seus? Porque criar conceitos quando na verdade, tudo é extremamente relativo e dependente de nossa personalidade? Acho que se até agora não entendi esses conceitos prontos, vou acabar nunca entendendo mesmo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Desabafo.

É estranho pensar que as músicas que costumávamos cantar, os sorrisos, as flores, tudo, se foi.. ♪
Bom, depois de um mês quase sem postar nada aqui, acho que devo dizer que nos últimos 30 dias, minha vida tem se mostrado muito melhor do que eu pensei que pudesse ser. Tudo bem, está certo que o tempo não é mais tanto como antes, que o cansaço ultimamente tem me privado de fazer tantas coisas que gosto, mas parece que a cada desvantagem que a vida me traz, traz três vantagens de volta. Não sei dizer exatamente porque, eu até não costumava me declarar discípula da sorte, mas quando reflito sobre tudo que vem acontecendo em minha vida, só posso me considerar muito sortuda. Acho que não é novidade pra ninguém que é acostumado a conviver comigo, que os últimos anos da minha vida foram um inferno. Tudo dava errado, até as menores coisas se voltavam contra mim, e comparando com agora, sei lá, parece que não é a mesma vida, parece que algum vento levou pra longe aquela nuvem preta que tanto me seguia. As coisas boas que vem acontecendo, claro que todo mundo gosta de viver alegrias, de ser feliz, de ter amigos, mas eu mesma costumo dizer, "a vida não é um moranguinho", e tantas coisas ruins aconteceram também, que me deixaram mal, que eu não sei nem como posso descrever o que eu sinto sobre isso, o que é perder uma amizade que parecia verdadeira, o que é ser justa, ser verdadeira, sincera, ser você mesma, e receber em troca um olhar "torto" e palavras ofensivas. Qualquer um que me conhece sabe que eu não costumo me ofender com qualquer coisa, que eu levo tudo na brincadeira, e que tenho um ótimo senso de humor enquanto você não abusar dele. Qualquer um sabe o quanto eu gosto daqueles que convivem comigo, que estão sempre ali, mesmo que seja apenas um "bom dia" cedo, pela manhã, ou uma "boa noite" antes de ir dormir. Qualquer pessoa que conviva comigo sabe, pois já deve ter ouvido de minha boca que não cultivo ódio dentro de mim, que não existe, e que nunca ouvirá de mim um "eu te amo" pela manhã, e um "te odeio" pela tarde. Isso não existe. Pode acontecer com qualquer pessoa, menos comigo, não sei se é porque sempre preciso analisar tudo em minha volta, se preciso processar lentamente tudo em minha mente até enxergar o que é necessário, mas tal bipolaridade não é uma característica que você encontraria em mim, como não encontraria também "meio termo" em qualquer opinião que me pedir, e como também não encontraria, nem que procurasse em minha piores cicatrizes, o ódio em minha personalidade e meus sentimentos.
Realmente, minha vida anda ótima, estou conseguindo escrever meu conto, tenho ótimos amigos, um namorado incrível, parei de brigar tanto com meus pais e minhas notas não estão ruins. Minha vida é ótima, ou ao menos a base dela, pois mesmo que esteja feliz, que esteja sorrindo, por dentro, talvez eu ainda sinta um pouco de raiva, talvez eu queria me vingar daqueles que um dia, provocaram meu mal, meu desgosto. Considero meu extremismo, minha teimosia, e achar que tenho sempre  razão os meus piores defeitos. Considero minha vontade de me vingar e de mostrar que as pessoas não vêem nem metade do que eu sou, um defeito pior. Considero meu otimismo, meu humor, minha lealdade minhas melhores qualidades. Considero minha personalidade, boa, e não concordo ao ouvir dizerem que sou uma pessoa sentimentalmente incorreta. Enfim, ultimamente tenho aprendido muito, e a cada detalhe que acrescento em meus conhecimentos, sinto que isso tudo me ensina a enxergar o que realmente acontece, como as coisas realmente são. Por isso hoje eu entendo o porque de tudo que passou, que aconteceu, e por causa de tudo isso, entendo e aprendi o que realmente é dar valor ao que temos, e ao que amamos, aprendi finalmente o verdadeiro significado de verdade, mesmo que tenha sido da pior forma possível.

sábado, 5 de junho de 2010

Eu não estou tomando o caminho mais fácil,

Não estou embrulhando isso em fitas, porque eu não tenho que dar razão pra isso..♪
Então, eu sei que talvez até meus melhores amigos não vejam uma parte de mim que eu tanto tento mostrar a todos. Eu sei que eu não pareço ser muitas vezes, a pessoa aqui descrita nesse blog, em meus textos, em tudo que eu escrevo. Já me perguntaram algumas vezes porque eu sou tão "depressiva" quando escrevo, quando pareço ser tão alegre no dia-a-dia. Me perguntaram se eu tento passar uma imagem diferente do que realmente sou, ou se passo uma falsa personalidade enquanto sou sincera nas palavras. Não sei se isso é algo involuntário, se é algo que pra mim, acaba se tornando imperceptível, mas eu sempre costumo dizer que todos somos diferentes, e que todos temos nossos problemas. Talvez eu até possa ser chamada de louca, talvez possa ser chamada de infame, realmente não me importo, me chamem como quiserem, desde que não entendam quem sou realmente, como eu entendo. Uma vez, uma das várias em que acabei parando pra pensar na minha vida, me perdi nos meus pensamentos quando se direcionaram à felicidade. Já escrevi aqui o que acho sobre felicidade, o que acho sobre medo, sobre futuro, passado, presente, sobre morte, sobre a vida, escrevi sobre o que penso, e até sobre o que não penso, tentei de toda forma me expressar, tentei mostrar quem realmente sou sem ter medo, mas ainda assim parece que eu sinto um vazio dentro de mim, algo que eu não sei explicar, que eu não posso dar um nome, não posso analisar, pois é apenas um vazio, um ponto de interrogação perdido em minha mente, um bloqueio, que ouso em chamá-lo de medo. 
Eu sei que nada disso realmente importa à você que lê este texto agora, sei que é inútil tentar me explicar, me entender, fazer você me entender, sei que não irá mudar sua vida, nem favorecê-lo em nada, e também acho realmente muito inútil, pois pela primeira vez na vida, estou me importando com a imagem que passo para os outros, acho inútil, pois mesmo após tudo isso, mesmo depois de escrever, de pensar, vai continuar a mesma droga de sempre. E sabe o que mais me frustra? Mesmo depois de tentar explicar-me da forma mais sincera possível, ainda vão acontecer os julgamentos precipitados. Enfim, isso não passa de mais um inútil desabafo que aqui faço, sem objetivo algum, sem esperança alguma, apenas um desabafo sem pé nem cabeça, sem fatos, nem  consequências
Me chame de louca, sonhadora, infame, lunática, de psicótica, de tudo que quiser, procure as qualidades que quiser em mim, procure até os piores defeitos e em mim os encontrará, não que eu me transforme em uma personalidade descartável, mas me adapto a cada pessoa, e espero que assim, cada um entenda ao menos um pouco do que tento passar e leve consigo. Quer realmente saber o porque de tudo isso? Me chame do que quiser, falte com o respeito, xingue como quiser, acabe com minha paciência, transforme-se em algo completamente insuportável, faça de mim, um experimento, me irrite, me faça chorar, me faça sofrer, e vai entender. Não é nas melhores oportunidades que se conhecem os pontos fracos de cada pessoa.
Mas voltando às palavras aqui "ditas" e respondendo às perguntas. Não, não forço nada, não finjo nada, apenas escrevo o que vem em minha mente. Se pareço ser mais alegre no dia-a-dia? Apenas posso responder com uma frase, que provavelmente você já conheça, "Nem sempre o sorriso que trago, é a vida que levo", felicidade é apenas momentânea, e não é para qualquer pessoa ou em qualquer situação que eu vou mostrar minha real personalidade.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mudança: Realidade ou fantasia?

Homem. O que seria do homem sem a natureza? O que seria do homem sem a infinidade de fatores, e a infinidade de beleza que o cerca? De que adiantaria ter uma ótima vida, ter amores, ter sofrimento, ter paixões, sorrir, chorar, ter histórias pra contar, se não damos o valor necessário a tudo que está aqui, na nossa volta?Desde que me conheço por gente, vejo tantas pessoas falando sobre preservação, sobre cuidar da vida, do planeta, vejo tantas promessas sendo feitas, tantos planos, e logo, vejo as mesmas promessas ali, jogadas no chão, como lixo, como se não servissem pra mais nada. Vi tantas vezes pessoas não serem sinceras, mentirem, criarem um falso modelo idealista e perfeito, e confesso que já fiz parte desse movimento. Joguei no chão minhas ideias, joguei como se fossem lixo, porque é assim que eu vejo, vejo todas essas falsas promessas como lixo no chão, lixo que polui, que desgasta, que desmotiva, jogadas e pisadas como se não fossem nada, como se o mundo estivesse em perfeitas condições, como se nada mais importasse além de nosso próprio ego, e nossa imagem, imagem que criamos buscando passar aos demais um modelo ideológico perfeito e invejável, o modelo de vida perfeita, de ser perfeito.
Acredito que um dia poderemos dizer mesmo que tivemos uma vida perfeita, quando pudermos olhar para trás, olhar todo o caminho por onde andamos, e ver que ele está ali, que deixamos uma marca nossa, mas uma marca boa, uma lembrança, uma herança, um presente, presente que deixamos àqueles que ainda virão,  uma dádiva, uma conquista. Penso que no dia em que todos pensarem assim, já será o início de um mundo melhor.