quarta-feira, 14 de julho de 2010

Desabafo.

É estranho pensar que as músicas que costumávamos cantar, os sorrisos, as flores, tudo, se foi.. ♪
Bom, depois de um mês quase sem postar nada aqui, acho que devo dizer que nos últimos 30 dias, minha vida tem se mostrado muito melhor do que eu pensei que pudesse ser. Tudo bem, está certo que o tempo não é mais tanto como antes, que o cansaço ultimamente tem me privado de fazer tantas coisas que gosto, mas parece que a cada desvantagem que a vida me traz, traz três vantagens de volta. Não sei dizer exatamente porque, eu até não costumava me declarar discípula da sorte, mas quando reflito sobre tudo que vem acontecendo em minha vida, só posso me considerar muito sortuda. Acho que não é novidade pra ninguém que é acostumado a conviver comigo, que os últimos anos da minha vida foram um inferno. Tudo dava errado, até as menores coisas se voltavam contra mim, e comparando com agora, sei lá, parece que não é a mesma vida, parece que algum vento levou pra longe aquela nuvem preta que tanto me seguia. As coisas boas que vem acontecendo, claro que todo mundo gosta de viver alegrias, de ser feliz, de ter amigos, mas eu mesma costumo dizer, "a vida não é um moranguinho", e tantas coisas ruins aconteceram também, que me deixaram mal, que eu não sei nem como posso descrever o que eu sinto sobre isso, o que é perder uma amizade que parecia verdadeira, o que é ser justa, ser verdadeira, sincera, ser você mesma, e receber em troca um olhar "torto" e palavras ofensivas. Qualquer um que me conhece sabe que eu não costumo me ofender com qualquer coisa, que eu levo tudo na brincadeira, e que tenho um ótimo senso de humor enquanto você não abusar dele. Qualquer um sabe o quanto eu gosto daqueles que convivem comigo, que estão sempre ali, mesmo que seja apenas um "bom dia" cedo, pela manhã, ou uma "boa noite" antes de ir dormir. Qualquer pessoa que conviva comigo sabe, pois já deve ter ouvido de minha boca que não cultivo ódio dentro de mim, que não existe, e que nunca ouvirá de mim um "eu te amo" pela manhã, e um "te odeio" pela tarde. Isso não existe. Pode acontecer com qualquer pessoa, menos comigo, não sei se é porque sempre preciso analisar tudo em minha volta, se preciso processar lentamente tudo em minha mente até enxergar o que é necessário, mas tal bipolaridade não é uma característica que você encontraria em mim, como não encontraria também "meio termo" em qualquer opinião que me pedir, e como também não encontraria, nem que procurasse em minha piores cicatrizes, o ódio em minha personalidade e meus sentimentos.
Realmente, minha vida anda ótima, estou conseguindo escrever meu conto, tenho ótimos amigos, um namorado incrível, parei de brigar tanto com meus pais e minhas notas não estão ruins. Minha vida é ótima, ou ao menos a base dela, pois mesmo que esteja feliz, que esteja sorrindo, por dentro, talvez eu ainda sinta um pouco de raiva, talvez eu queria me vingar daqueles que um dia, provocaram meu mal, meu desgosto. Considero meu extremismo, minha teimosia, e achar que tenho sempre  razão os meus piores defeitos. Considero minha vontade de me vingar e de mostrar que as pessoas não vêem nem metade do que eu sou, um defeito pior. Considero meu otimismo, meu humor, minha lealdade minhas melhores qualidades. Considero minha personalidade, boa, e não concordo ao ouvir dizerem que sou uma pessoa sentimentalmente incorreta. Enfim, ultimamente tenho aprendido muito, e a cada detalhe que acrescento em meus conhecimentos, sinto que isso tudo me ensina a enxergar o que realmente acontece, como as coisas realmente são. Por isso hoje eu entendo o porque de tudo que passou, que aconteceu, e por causa de tudo isso, entendo e aprendi o que realmente é dar valor ao que temos, e ao que amamos, aprendi finalmente o verdadeiro significado de verdade, mesmo que tenha sido da pior forma possível.

sábado, 5 de junho de 2010

Eu não estou tomando o caminho mais fácil,

Não estou embrulhando isso em fitas, porque eu não tenho que dar razão pra isso..♪
Então, eu sei que talvez até meus melhores amigos não vejam uma parte de mim que eu tanto tento mostrar a todos. Eu sei que eu não pareço ser muitas vezes, a pessoa aqui descrita nesse blog, em meus textos, em tudo que eu escrevo. Já me perguntaram algumas vezes porque eu sou tão "depressiva" quando escrevo, quando pareço ser tão alegre no dia-a-dia. Me perguntaram se eu tento passar uma imagem diferente do que realmente sou, ou se passo uma falsa personalidade enquanto sou sincera nas palavras. Não sei se isso é algo involuntário, se é algo que pra mim, acaba se tornando imperceptível, mas eu sempre costumo dizer que todos somos diferentes, e que todos temos nossos problemas. Talvez eu até possa ser chamada de louca, talvez possa ser chamada de infame, realmente não me importo, me chamem como quiserem, desde que não entendam quem sou realmente, como eu entendo. Uma vez, uma das várias em que acabei parando pra pensar na minha vida, me perdi nos meus pensamentos quando se direcionaram à felicidade. Já escrevi aqui o que acho sobre felicidade, o que acho sobre medo, sobre futuro, passado, presente, sobre morte, sobre a vida, escrevi sobre o que penso, e até sobre o que não penso, tentei de toda forma me expressar, tentei mostrar quem realmente sou sem ter medo, mas ainda assim parece que eu sinto um vazio dentro de mim, algo que eu não sei explicar, que eu não posso dar um nome, não posso analisar, pois é apenas um vazio, um ponto de interrogação perdido em minha mente, um bloqueio, que ouso em chamá-lo de medo. 
Eu sei que nada disso realmente importa à você que lê este texto agora, sei que é inútil tentar me explicar, me entender, fazer você me entender, sei que não irá mudar sua vida, nem favorecê-lo em nada, e também acho realmente muito inútil, pois pela primeira vez na vida, estou me importando com a imagem que passo para os outros, acho inútil, pois mesmo após tudo isso, mesmo depois de escrever, de pensar, vai continuar a mesma droga de sempre. E sabe o que mais me frustra? Mesmo depois de tentar explicar-me da forma mais sincera possível, ainda vão acontecer os julgamentos precipitados. Enfim, isso não passa de mais um inútil desabafo que aqui faço, sem objetivo algum, sem esperança alguma, apenas um desabafo sem pé nem cabeça, sem fatos, nem  consequências
Me chame de louca, sonhadora, infame, lunática, de psicótica, de tudo que quiser, procure as qualidades que quiser em mim, procure até os piores defeitos e em mim os encontrará, não que eu me transforme em uma personalidade descartável, mas me adapto a cada pessoa, e espero que assim, cada um entenda ao menos um pouco do que tento passar e leve consigo. Quer realmente saber o porque de tudo isso? Me chame do que quiser, falte com o respeito, xingue como quiser, acabe com minha paciência, transforme-se em algo completamente insuportável, faça de mim, um experimento, me irrite, me faça chorar, me faça sofrer, e vai entender. Não é nas melhores oportunidades que se conhecem os pontos fracos de cada pessoa.
Mas voltando às palavras aqui "ditas" e respondendo às perguntas. Não, não forço nada, não finjo nada, apenas escrevo o que vem em minha mente. Se pareço ser mais alegre no dia-a-dia? Apenas posso responder com uma frase, que provavelmente você já conheça, "Nem sempre o sorriso que trago, é a vida que levo", felicidade é apenas momentânea, e não é para qualquer pessoa ou em qualquer situação que eu vou mostrar minha real personalidade.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mudança: Realidade ou fantasia?

Homem. O que seria do homem sem a natureza? O que seria do homem sem a infinidade de fatores, e a infinidade de beleza que o cerca? De que adiantaria ter uma ótima vida, ter amores, ter sofrimento, ter paixões, sorrir, chorar, ter histórias pra contar, se não damos o valor necessário a tudo que está aqui, na nossa volta?Desde que me conheço por gente, vejo tantas pessoas falando sobre preservação, sobre cuidar da vida, do planeta, vejo tantas promessas sendo feitas, tantos planos, e logo, vejo as mesmas promessas ali, jogadas no chão, como lixo, como se não servissem pra mais nada. Vi tantas vezes pessoas não serem sinceras, mentirem, criarem um falso modelo idealista e perfeito, e confesso que já fiz parte desse movimento. Joguei no chão minhas ideias, joguei como se fossem lixo, porque é assim que eu vejo, vejo todas essas falsas promessas como lixo no chão, lixo que polui, que desgasta, que desmotiva, jogadas e pisadas como se não fossem nada, como se o mundo estivesse em perfeitas condições, como se nada mais importasse além de nosso próprio ego, e nossa imagem, imagem que criamos buscando passar aos demais um modelo ideológico perfeito e invejável, o modelo de vida perfeita, de ser perfeito.
Acredito que um dia poderemos dizer mesmo que tivemos uma vida perfeita, quando pudermos olhar para trás, olhar todo o caminho por onde andamos, e ver que ele está ali, que deixamos uma marca nossa, mas uma marca boa, uma lembrança, uma herança, um presente, presente que deixamos àqueles que ainda virão,  uma dádiva, uma conquista. Penso que no dia em que todos pensarem assim, já será o início de um mundo melhor.

sábado, 24 de abril de 2010

Vamos dominar o mundo,

Como se fosse só o que nos resta, e seremos um sonho. ♪
Acredito que todos nós temos sonhos. Acredito que todos nós cremos em alguma força, em alguém, em alguma coisa, todos sonhamos, temos planos, perdemos tempo, perdemos horas antes de dormir planejando o que eu chamaria de "um futuro próximo", o tal "amanhã". Passamos horas imaginando como seria se arriscássemos tudo que temos ou somos, como seria se não tivéssemos medo, se não tivesse algo aqui, sempre nos puxando para trás.
Perdemos tempo sonhando, perdemos tempo acreditando que a vida ainda vai ser exatamente como definimos em nosso conceito de perfeito, e que tudo vai dar certo. Perdemos o precioso tempo que muitas vezes não nos sobra muito no dia a dia, fantasiando com o que tanto gostaríamos que acontecesse, perdemos minutos, horas, perdemos dias só pensando, desejando, até que um dia, nos motivamos a encontrar uma forma de realizar tudo que queremos. E o que fazemos? Ficamos aqui, sentados, esperando que o mundo conspire contra si mesmo trazendo nossos desejos em nossas mãos. Esperamos até nos darmos conta que não passamos de apenas mais um ser nesse mundo entre tantos outros, que os nossos desejos, são apenas alguns entre milhões, e que a graça está na dificuldade, mas não temos forças para lutar e para correr atrás. Então, o que acontece?
Surgem aquelas pessoas que você chamaria de amigos, te oferecendo apoio, te mostrando que a vida é muito mais do que nossos olhos podem ver, e mostram também que nossas fraquezas e defeitos, bem, eles fazem parte de nós, estão onde deviam estar todo o tempo, e eles parecem realmente gostar de como somos, mesmo tendo esses tais defeitos e fraquezas, parecem apreciar cada célula, cada milímetro de pensamento, então eles nos dão aquele impulso, e nós nos jogamos do último andar sem medo da queda, atravessamos na frente dos carros sem temer o impacto, e aí nós caímos, nos machucamos, todo aquele sentimento de segurança some, e nos sentimos isolados, tristes, injustiçados, porque nada de bom nos acontece, porque somos jovens e ninguém confia em nossa palavra, ou ao menos tenta entendê-la. Ficamos tristes porque achávamos que tínhamos o apoio daqueles amigos, e agora temos apenas lágrimas. Nos sentimos mal, até esquecermos de como é sorrir, nos lamentamos; e aí percebemos que já estamos sorrindo à algum tempo, que estamos de fato seguros novamente, e você percebe que aqueles amigos que te empurraram, eles só queriam o seu bem, e não estavam lá na hora em que você caiu, mas eles estavam lá pra te dar a mão quando você precisou levantar. Então você reflete sozinho, perde aqueles valiosos minutos de seu dia lembrando a si mesmo porque você está aqui, e você lembra deles, os amigos que estavam sempre aqui quando você precisou.
Que valor teriam os sonhos sem a amizade? De que adiantaria sonhar se você não tivesse aquele abraço, aquela voz, aquela pessoa que lhe proporciona momentos felizes e que sempre que está perto, te faz sorrir. De que adiantaria viver sem isso?  Confesso que muitas vezes tive medo de deixar que as pessoas se aproximassem de mim, porque tantas vezes me decepcionei com outras no passado. Confesso que nunca realmente acreditei que houvesse algum sentimento verdadeiro como a amizade, e que se existisse, sortudos aqueles que a encontraram. E hoje, me sinto realmente com muita sorte, pois vejo que carrego agora em meu peito algo diferente que antes eu não conhecia, e isso se chama amor. Não sei como agradecer a essa força que acredito existir, sei que isso talvez seja de meu mérito, mas algo os pôs no meu caminho e eu acabei me tornando dependente de seus sorrisos, abraços, suas palavras que tanto me confortam. Algo os pôs em meu caminho e me disse que devíamos andar sempre juntos, e eu juro a mim mesma e a vocês, meus amigos que nunca deixarei que nada nos separe. 
Dedico esse texto à vocês, Filipe, Taiani, Alana e João Pedro.

(Música: We'll Be a Dream - We the Kings feat Demi Lovato)

sábado, 10 de abril de 2010

E amor é o que não falta...

No pulsar de nosso peito, neste preito nossa voz se faz promessa de servir. Tiradentes, nosso símbolo, sonho presente. ♪

Bem, faz realmente algum tempo que eu não escrevo nada aqui, e não posso culpar apenas o tempo, porque nem sempre ele consegue ser o único vilão nessa história. Às vezes eu penso que a melhor coisa, quando realmente precisamos é não ter tempo pra nada, é encher a cabeça com outras coisas, afogar nossos problemas e mágoas no dia a dia, nos sentimentos mais superficiais, no cansaço, afogar as mágoas e os problemas neles mesmos, e em seus frutos, dando-se a inútil esperança de que tudo isso vai passar, iludindo-se de forma constante sem nem perceber. Sim, eu tento afogar meus problemas e mágoas, mas de certa forma, ultimamente, tenho os ofuscado de minha mente. Por quê? Simples, agora descobri onde eu quero estar. Dia 22 de Fevereiro de 2010, ingressei no colégio Tiradentes. Desde esse dia, parece que eu simplesmente esqueço de meus problemas, afoguei-os no orgulho, nos momentos de felicidade, no companheirismo, simplesmente afoguei-os mais a cada "bom dia" que ouvi quando chegava pela manhã, a cada pessoa nova e incrível que entrava em minha vida, eu matava mais os sentimentos dentro de mim que me fazem mal. E eu ainda os mato, tiro-lhes de minha mente, lentamente os substituindo pelo afeto, pelo apego à pessoas que a cada dia, compartilham suas histórias, seus medos, seus orgulhos, crenças, esperanças, e juntos, todos temos metas, temos objetivos, sabemos que todos somos capazes, sabemos que somos os melhores, que somos invencíveis. E eu me sinto lisonjeada por ter essas pessoas comigo, andando a meu lado, me lembrando sempre que um sorriso pode transformar um dia, que um abraço pode melhorar tudo, pode deixar feliz, confortar, me sinto feliz de ter descoberto essas pessoas que me fizeram descobrir o que é estar sempre acompanhada, que me fazem tão bem. É aqui que eu quero estar, com aqueles que me fazem bem, que eu demorei tanto pra encontrar, que aos poucos despertam o melhor em mim que está guardado, que me mostram que sempre estarão ali, é isso que eu quero, isso que eu sempre quis, e hoje, posso dizer que realmente me sinto muito feliz por ter encontrado o que eu tanto procurava. 

sexta-feira, 12 de março de 2010

Você pode até não acreditar,

mas eu nem sempre preciso estar sozinha. ♪
Não sei quantas vezes eu já escrevi sobre futuro aqui. As vezes penso se isso não é enjoativo, penso, porque será que eu não canso de tanto pensar sobre o tal futuro? Porque eu sou alguém que não consegue enxergar, que só acredita na mudança, no que ainda vai acontecer, que espera sentada por algo totalmente revolucionário, ciente que não estou fazendo nada para acontecer? porque eu sou alguém que projeta sonhos, que busca segui-los, mas tem medo do que pode acontecer? Porque eu sou alguém que como todos, sonha alto, mas não sabe como realizar? Porque somos assim? Porque temos que ser assim? Porque temos medo de tomar decisões, escolher caminhos distintos? Porque temos tanto medo de ser feliz?
Bem, nos últimos dias,  tenho percebido que as pessoas me acham um tanto, deprimida, ou posso dizer que até um pouco "depressiva". O fato de virem me perguntar se projeto um falso eu nas palavras me fez pensar realmente sobre o que seria felicidade.
Alguns dizem que felicidade é um estado de espírito, outros dizem que é uma qualidade, outros até dizem que é um estilo de vida. Bobagem. Não se sabe o que é felicidade até realmente vivê-la. E agora eu sei.
Felicidade é acordar disposta, é desejar bom dia a todos, é ter vontade de estudar, aguentar o sono nas aulas após o almoço e conseguir me manter de pé no sol em forma. Felicidade é ter amigos que você possa realmente contar. Seja uma turma cheia de colegas novos, ou aqueles que você já conhecia, que estão sempre com você. Felicidade é abrir a janela, e sorrir ao sentir o cheiro de chuva, olhar para as estrelas e fazer desejos, é ver desenhos em nuvens, é saber sentir e reconhecer o que é amor, e que ele está andando ao seu lado.
Amor, alguns dizem que é um sentimento, outros dizem que é algo essencial a um ser humano, outros, dizem que nada mais é que uma grande ilusão. Amor, é felicidade. Seja amor por sua família, sua escola, seus amigos, seu namorado, pode ser que a intensidade não seja a mesma, pode ser até que não seja tão real. Pode ser apenas um sonho, ou uma realidade próxima, pode ser apenas uma fantasia, como pode ser concreto, pode ser um conto de fadas, ou uma história de terror, pode ser correspondido, ou não. Seja o que for, o amor, é felicidade, e hoje posso dizer com certeza que ela está ao meu lado.

(Música: Hey Stephen - Taylor Swift)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu dou um passo para trás e deixo você partir,

Eu te disse que não sou à prova de balas, agora você sabe. ♪


Nos últimos dias que passaram, tenho pensado muito em minha vida, nas tais decisões, caminhos, escolhas, e cada vez mais me sinto perto do meu objetivo. Certo, e porque isso me leva a pensar tanto? Ah, sim, porque sempre tem alguém querendo atrapalhar. Cansada de certas palavras, atitudes, julgamentos injustos e inveja, vejo que cada vez que eu penso que não aguento mais, que eu não suporto mais culpa, que eu não suporto ser sempre o alvo de ofensas, que eu não aguento mais um segundo de difamação, cada vez mais eu penso que não posso, e cada vez mais eu penso que eu não posso, não consigo, que é impossível continuar assim, cada vez me sinto mais forte. Opinião alheia, realmente não me interessa, os outros estão por fora, e o que importa é a verdade, mas mesmo assim, palavras, pra mim, machucam muito mais que um soco na boca do estômago.
A todos aqueles que já feriram meu ego com suas palavras mal intencionadas, eu só posso agradecer. Agradecer pelas lágrimas derramadas em vão, pelos minutos, que as vezes se tornavam horas de "sofrimento", pelo tempo perdido, me lamentando, desejando muitas vezes ser outra pessoa. Agradeço por ser sempre o alvo, sempre a culpada, pois hoje, sei que sou mais forte, aprendi a lidar com as palavras que machucam, com os olhares de desprezo que estraçalham uma alma em segundos. E agradeço também àqueles que estiveram ao meu lado, que acreditaram, e que seguem crendo em minhas palavras e em meu ser. Essas pessoas são aquelas que todos conhecem como "amigos", e agora sei que tenho poucos.
Lembro de ter ouvido várias vezes que sem sofrimento, não se tem um completo aprendizado, e agora entendo o que queriam me dizer. Tudo que é real, concreto, verdadeiro, isso permanece, o resto, desaparece, e a prova disso, vejo que é minha mente.
Sinceramente, não sei como terminar esse "depoimento revoltado". Não sei, pois se fosse para escrever sobre o que eu sinto em relação a isso, não teria espaço. Só tenho mesmo que agradecer àqueles que permanecem, e que sempre seguem comigo, e apenas desejar boa sorte àqueles que um dia tentaram me destruir com seus olhares ou palavras. Boa sorte, a vingança ainda está por vir.